domingo, 13 de outubro de 2013

Opinião: As Vantagens de Ser Invisível (livro + filme)

Olá, gente! Como 'cês tão?



Esse livrinho do Stephen Chbosky fez um grande sucesso quando foi transformado em filme, no ano passado. Contando a história de Charlie, "As Vantagens de Ser Invisível" foi escrito no final dos anos 90 e retrata a personalidade, os problemas e as dúvidas de um rapaz a parte da geração. A primeira carta do livro retrata quem é Charlie. Transcrevi aqui embaixo:



"25 de agosto de 1991
Querido amigo,
Estou  escrevendo  porque  ela  disse  que  você  me  ouviria  e entenderia,  e  não  tentou  dormir com  aquela  pessoa  naquela  festa, embora pudesse ter feito isso. Por favor, não tente descobrir quem ela é, porque você poderá descobrir quem eu sou, e eu não gostaria que fizesse isso. 
Chamarei as pessoas por nomes diferentes ou darei um nome qualquer porque não quero que descubram quem sou eu. Não estou mandando  um endereço para resposta pela mesma razão. E não há nada de ruim nisso. É sério. 
Só  preciso  saber  que  existe  alguém  que  ouve  e  entende,  e  não tenta dormir com as pessoas, mesmo que tenha oportunidade. Preciso saber que essas pessoas existem. 
Acho que, de todas as pessoas, você entenderá, porque acho que você, entre todos os outros, está vivo e aprecia o que isso significa. Pelo menos eu espero que seja assim, porque os outros procuram por você em busca de força e amizade, e é tudo muito simples. Pelo menos foi o que eu soube.
Então, esta é a minha vida. E quero que você saiba que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser assim."

Este é um livro epistolar. A ideia que temos é que as cartas são endereçadas para nós, leitores.

Charlie entra no Ensino Médio e seu único e melhor amigo cometeu suicídio. Todos estão preocupados com a reação dele. A única amizade que ele de fato consegue fazer é com seu professor de Literatura (que é meu quase personagem preferido ♥). O que acontece no decorrer do ano de 1991 é uma mudança completa na vida dele. De conhecer novos amigos e experimentar coisas novas a ter recaídas de coisas antiguíssimas, Charlie precisa lidar com diversas situações aparentemente comuns, mas que têm um fundo mais complexo.

O filme [que carrega o mesmo nome], por ter sido dirigido pelo autor do livro, é muito melhor do que o livro, na minha opinião. Tem a mesma premissa, o mesmo feeling, mas com diálogos muito mais inteligentes e com atores excelentes.



No fim das contas, digo pra vocês o seguinte: não escolham entre ler e assistir, façam os dois. São experiências diferentes que carregam consigo sentimentos extremos e deliciosos.


As cartas são intimistas, mas o filme é emocionante, inspirador e surpreendente. As cartas te fazem chorar, mas o filme te dá vontade de viver (depois de te fazer desidratar de tanto chorar...). Ambos valem a pena.

E, pra finalizar:





Amor e chocolates,

Gi.

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